30 de dezembro de 2015


Chamado de Emergência desde a resistência síria

É preciso derrotar a grande Coalisão que sob o comando de Obama e da OTAN e junto ao sicário Putin e o cão Bashar invadem a Síria para esmagar uma heroica revolução

Para parar a guerra é preciso ganhá-la


Em novembro em Viena e em dezembro na Arábia Saudita e Nova Iorque realizaram-se as conferências sob o comado de Obama para fechar o capítulo da revolução síria. Nestas participaram assim como na Arábia Saudita os generais do ESL que não nos representam e que vão lá entregar nossa heroica revolução. Eles são os “cavalos de Troia” indispensáveis para entrega-la de dentro.

Enquanto a ONU busca parecer neutra para desarmar a resistência faminta, uma santa aliança se pôs em pé para terminar de derrotar o mais avançado da vanguarda síria, terminar de derrotar o Iêmen e terminar de confinar em guetos e campos de refugiados as massas palestinas em sua própria terra como o determinam os acordos de OSLO.
A resistência não se rende!!!!


Fazemos este chamado a todos os trabalhadores e os povos oprimidos do mundo para parar a operação massacre que começou.
Contra estas conferências contrarrevolucionárias que só buscam impor a paz dos cemitérios e entregar nossa heroica revolução, nós afirmamos que o sangue derramado não será negociado.
Na Síria chamamos a pôr em pé os organismos de luta que conquistamos no início da revolução, os Comitês de Coordenação de operários, soldados e camponeses pobres, ou seja, os “Shorás”. Com delegados revogáveis eleitos por todas as massas em luta, do mais avançado da resistência até os despossuídos e milhões de refugiados. Só daí poderá surgir um organismo representativo da maioria do povo pobre e explorado sírio contra o cão Bashar, as forças de ocupação da grande coalizão que nos ataca e de suas conferências de Viena e Arábia Saudita.
Precisamos pôr em pé um Conselho Nacional Revolucionário, que representa todos e cada um dos que resistem aos bombardeios da OTAN, o massacre e a miséria. Para que nos representem e falem por nós aqueles que se apoiem na democracia direta dos de baixo.
Uma grande coalizão ataca a Síria, novamente cercaram nossa revolução. Meses atrás combatemos nas portas de Damasco, centenas de milhares dos nossos eram recebidos por seus irmãos da Europa, a juventude da Intifada palestina voltava as ruas e as massas iemenitas paravam a invasão saudita. Como resposta a isto as forças invasoras fechavam suas filas e isso é Viena. Não há país imperialista que não ataque ou ajude a massacrar na Síria. Eles vêm para esmagar a revolução e se isto triunfa as potencias imperialistas terão escarmentado a classe operária mundial.
NÃO PODEMOS PERMITIR!!!
Padecemos de uma nova invasão, os alimentos escasseiam e os que se consegue são impossíveis de comparar com as esmolas que recebemos. Enquanto nós morremos pelo pão, a terra e a liberdade, os homens de negócios de Bashar, o Estado Islâmico, o ESL, e outros fazem entre eles e sobre nosso sangue fabulosos negócios. Sem falar das fábricas de armas posicionadas nos países imperialistas e seus agentes como a Rússia, que prova seus produtos com o sangue e as penúrias de nossas famílias e expõe seu produto no mercado mundial.
A OTAN nos chantageia com misérias e pacotes de arroz para fazer-nos se render pela fome, nós trabalhadores e camponeses pobres damos tudo por esta revolução por tanto necessitamos tudo para vencer!
Não podemos permitir que os banqueiros e patrões façam negócios com nossa guerra e com nossa luta que começou lutando contra a miséria e pelo pão, devemos disparar “um míssil poderoso” que não é nem mais nem menos que nas zonas liberadas, expropriar a burguesia e pôr a economia a serviço de ganhar a guerra, e em primeiro lugar que coma e viva dignamente o povo pobre com um salário digno. Devemos proclamar que esta guerra se ganha chegando a Damasco, sublevando as massas que há anos padecem dos piores massacres na capital.
Necessitamos um Conselho Nacional Revolucionário – CNR – que prepare uma grande contraofensiva para sublevar Damasco e os territórios onde se encontre Bashar, e proclame que a primeira medida seja expropriar os bancos, as petroleiras, as fábricas e toda a burguesia basharista genocida e assassina do povo sírio.
Que devolva aos oprimidos e a maioria trabalhadora da Síria o que é nosso. Lutamos por recuperar as refinarias de Raqqa e Deir Azzor onde o Estado Islâmico faz grandes negócios com Bilal Erdogan e a British. Só um CNR poderá pôr a economia, as armas e as balas a serviço da revolução e dos esfomeados de nosso povo.
Contra a grande coalizão que nos ataca chamamos a pôr em pé uma grande coalizão integrada por aqueles que se sublevaram pelo pão em 2011 de Túnis a Benghazi, de Damasco a Jerusalém.
Esta revolução não reconhece fronteiras, como não as têm as multinacionais imperialistas petroleiras que roubam 80% do nosso petróleo para mover o mundo.
Uma só intifada da resistência iemenita contra a invasão ianque-saudita, até o levantamento dos grandes batalhões da classe operária do Egito contra a fome e o trabalho escravo e até a palestina subversiva onde se combate dia-a-dia contra as tropas de ocupação sionista. Contra a miserável cúpula dos genocidas que ontem se reunia em Genebra e hoje em Viena. Pela destruição do Estado sionista de Israel! Pela vitória militar das massas iemenitas, é preciso derrotar a invasão saudita! Abaixo a ditadura militar de Al-Sisi no Egito! Abaixo o regime assassino dos aiatolás iranianas, carrascos de seu próprio povo e o novo dispositivo contrarrevolucionário de Obama e as petroleiras imperialistas na região!
Chamamos os trabalhadores e a juventude europeia que padecem de fome e desemprego a romper os arames farpados na Macedônia na fronteira com a Grécia, em Lampedusa, Ceuta e Melilla e voltar a nos unir todos como explorados nas ruas da Europa, aí estão os batalhões centrais, nossos irmãos da classe operária europeia e os refugiados, os que podem enfrentar as quadrilhas imperialistas que nos invade e assim nos levar ao caminho da vitória.
Contra Viena e Genebra comandada por Obama sustentada pelo Fórum Social Mundial e calada pela “esquerda” e os renegados do trotskismo que sustentam o carniceiro e assassino Al Assad, que novamente nos impuseram um cerco de silencio, chamamos a classe operária dos EUA a ganhar as ruas para parar a maquia de guerra imperialista e derrotar o plano de Obama de genocídio e invasão da Síria que vem se executando, como ontem o fizeram contra a guerra do Iraque e Afeganistão, ou nos aos 70 contra a guerra do Vietnã. Cada vitória contrarrevolucionária da besta ianque significou mais perda de conquistas para a classe operária norte-americana e o fortalecimento dos seus carrascos. Ontem a desculpa para invadir o Iraque foi que este país teria armas químicas, uma infame mentira para esconder uma brutal invasão. Acusou o povo afegão de derrubar as Torres Gêmeas, que o mesmo imperialismo deixou acontecer como desculpa para depois atacar e invadir o Afeganistão. Hoje o inimigo é o ISIS que o mesmo imperialismo e seus aliados na região sustentaram e armado para controlar e disciplinar a revolução. A mesma França “atacou Paris”, com supostos terroristas que nunca apareceram, para justificar a militarização da França contra seu próprio povo e sua intervenção direta na guerra. O ISIS é a grande desculpa para sustentar o genocídio do cão Bashar, que fez o trabalho sujo de todas as potencias imperialistas para esmagar a revolução síria.
A esquerda de Obama que apoia esta coalizão encobre o genocídio contra os explorados da Síria, posa de “anti-imperialista” para isolar e separar nossa luta da solidariedade da classe operária mundial. Eles são a bandeira ianque em Havana, eles sustentam a burguesia iraniana que pactuou com os ianques a entrega de sua nação ao imperialismo e um lugar dentro dos batalhões com seus mercenários. Eles tentam nos cercar novamente, mas centenas de jovens palestinos já levantam o programa de luta na Síria. É preciso romper o cerco já!!!
Contra a conferencia de Viena e a Grande Coalisão.
Já é hora de pôr em pé um Congresso Internacionalista convocado por quem apoia nossa luta ao redor do mundo. Devemos unificar forças para convocar uma contraofensiva à de Viena de centenas de organizações operária e anti-imperialistas do mundo para organizar uma solidariedade ativa com a resistência síria e os refugiados. É preciso parar e derrotar junto aos trabalhadores e povos oprimidos do mundo nas ruas a operação massacre final que começou. Não há mais tempo a perder. Reunamo-nos na ilha de Lesbos (onde chegam diariamente centenas de refugiados dizimados pelas balsas que os traficantes afundam a conta do imperialismo para evitar que nossos irmãos cheguem a costa do velho continente). Aí se vê claramente a solidariedade da classe operária Europeia.
Uma vez mais a última palavra está nas mãos da classe operária mundial e sua aguerrida vanguarda.


Brigada Leon Sedov